O TRT de Goiás inaugura no próximo dia 23 de agosto o Posto Avançado da Justiça do Trabalho em Quirinópolis. O objetivo é ampliar a rede de atendimento da Justiça Trabalhista em todo o Estado. A nova unidade vai funcionar em um espaço no prédio da prefeitura, que foi cedido pelo município, e contará com uma área de aproximadamente 245 m² com nove salas, espaço de circulação e sanitários. Embora localizado no prédio da prefeitura, o posto contará com uma entrada exclusiva. A inauguração da nova sede da Justiça do Trabalho será realizada, às 15 horas, pelo presidente do TRT, desembargador Gentil Pio de Oliveira e pelo prefeito Gilmar Alves da Silva.
A unidade irá beneficiar, além de Quirinópolis, outros nove municípios: Cachoeira Alta, Caçu, Gouvelândia, Inaciolândia, Itajá, Itarumã, Lagoa Santa, Paranaiguara e São Simão. As 10 cidades abrangem um universo de 100 mil habitantes e estão localizadas no Sudoeste e no Sul do Estado. Anteriormente, para entrar com uma ação trabalhista, os habitantes dessas localidades precisavam se deslocar até Itumbiara, Jataí ou Rio Verde. “As longas distâncias percorridas acabaram por inibir a busca ao Judiciário, gerando uma demanda reprimida”, afirmou o secretário de Coordenação Judiciária do TRT, Marcos Antunes, um dos responsáveis pelo projeto de criação do posto.
Segundo o desembargador Gentil Pio, o crescimento gradativo da movimentação processual oriunda desses municípios justificou a instalação do posto avançado na cidade, de forma a atender com mais presteza a todos os envolvidos. “O posto terá uma movimentação processual semelhante a uma vara do trabalho normal”, acrescentou Gentil.
Quirinópolis tem mais de 40 mil habitantes e é considerada uma cidade pólo porque possui universidade, tem intensa atividade comercial e bancária, além de atrair investimentos em indústria.
O posto avançado de Quirinópolis, o primeiro a ser criado no Estado, conta com uma estrutura de funcionamento permanente como a de uma vara do trabalho, com juiz substituto e servidores para realizar audiências e julgamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário